Estreia de duo de violões dia 10/09

Concerto de peças contemporâneas.

Concerto Martin Herraiz: Concerto Retrato #2 – estreias e desengavetamentos.

Nesta próxima terça feira participarei do Concerto Retrato #2, do Martin Herraiz.

Participarei da estreia do Duo para violões em quartos de tom, que, como o título diz, trabalha com dois violões afinados em quartos de tons. O diferencial é que a afinação não é paralela entre os violões, como se faz de praxe, mas com uma scordatura própria para cada um deles.

Também tocarei, já pela 3° vez, os Warner Duos, para guitarra (e baixo elétrico) e percussão. Baita peça. Já da pra ter uma ideia de como soa aqui https://soundcloud.com/nitramz/warner-duos.

 

Concerto Retrato #2: estreias e desengavetamentos
Terça-feira, 10.09.2019, 20h30
Teatro Maria de Lourdes Sekeff – Instituto de Artes Unesp
Entrada franca

Concerto de violão, eletrônica, oboé e narração!

Chamada para o concerto Ecos de Quintana. Galeria Olido, às 19horas dia 25/08/2018

Sim! Não nessa ordem, mas teremos um recital repleto de combinações com o violão.

Parte da XVII Mostra de Cordas Dedilhadas, o recital intitulado Ecos de Quintana é conclusão do evento.

O programa está fantástico:

O Menino e o Violão (2013), Rafael Altro (1973) 6’

Ana Carolina Sant’Anna, narração

Payada (2018)+*, Glauber Kiss de Souza (1990) 5’

Ana Carolina Sant’Anna, narração

Peça para violão II (2015), Daniel S. Mendes (1984) 8’

Cerne (2018)+ *, Nathalia Fragoso (1985) 7’

Intervenção do Quintana I: Canção de Primavera (2018)*, Daniel Mendes e Yuri Behr (oboé e eletrônica) 2’

Ecos da Cidade Baixa (2017)+, Yuri Behr (1969) 7’

Me and the girls inside the box (2016-2018)**, Thais Montanari (1986) | coreografia e dança por Leïla Milly; vídeo de Ramon Coutinho 9’

Mói (2018)+, Bruno Ângelo (1986) | vídeo de Diego Esteves 5’

Quartos (2017)+, Martin Herraiz (1980) | vídeo de Pérola Maia Bonfanti 12’

Intervenção do Quintana II: Relógio da família quintana (2018)*, Daniel Mendes e Yuri Behr (eletrônica) 1’’

 

+Composições dedicadas a Daniel

*Estreias absolutas **Estreia brasileira

 

Não percam, gente!

Entrada Gratuita.

às 19horas.

Galeria Olido.

O primeiro concerto do mundo onde a guitarra elétrica teve papel de solista!

Você já ouviu guitarra elétrica tocando como solista em uma orquestra? Então conheça esse concerto de um compositor brasileiro.

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O Brasil sempre foi uma riquíssima fonte cultural. Ao fugir um pouco do mainstream e do folclore, houveram diversas iniciativas solitário-individuais-meio-coletivas de grande valia!!! Notavelmente, um dos grandes nomes da área musical a nascer em nossas terras foi, sem sombra de dúvida, o maestro/compositor/arranjador/pianista Radamés Gnattali. Nascido em Porto Alegre (olha só!), Radamés substituiu ninguém menos do que Pixinguinha no cargo de arranjador da gravadora RCA Victor (a maior de sua época). Destes trabalhos Radamés trouxe, em cerca de 10% de sua obra escrita, a utilização de instrumentos categorizados como populares. Dentre suas experimentação, compôs o Concerto Carioca Nº1 para orquestra, violão elétrico e piano.

“Mas violão elétrico não é guitarra!”… Hoje em dia não, mas a palavra “electric guitar” era traduzida literalmente como violão elétrico lá pela década de 60! Este concerto, além de conter esta grata surpresa (gravada em 1961 por ninguém menos que Zé Menezes), ainda contém a utilização de naipe de saxofones, surdo, reco-reco, pandeiro, entre outros instrumentos. Vale uma audição atenta, por seu conteúdo histórico e pela sonoridade que, ao fechar os olhos, remete às calçadas de Copacabana da época dos chapéus e bigodes bem aparados!

Também podemos ver abaixo um catálogo de 1960 que mostra como eram os famosos violões elétricos (fonte: website Giannini):

*Esta postagem segue o “fair use”, sendo realizada e divulgada somente para propósitos educacionais.

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