[et_pb_section bb_built=”1″ admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”row” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” background_size=”initial”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Text” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” background_size=”initial” _builder_version=”3.0.106″]
O Brasil sempre foi uma riquíssima fonte cultural. Ao fugir um pouco do mainstream e do folclore, houveram diversas iniciativas solitário-individuais-meio-coletivas de grande valia!!! Notavelmente, um dos grandes nomes da área musical a nascer em nossas terras foi, sem sombra de dúvida, o maestro/compositor/arranjador/pianista Radamés Gnattali. Nascido em Porto Alegre (olha só!), Radamés substituiu ninguém menos do que Pixinguinha no cargo de arranjador da gravadora RCA Victor (a maior de sua época). Destes trabalhos Radamés trouxe, em cerca de 10% de sua obra escrita, a utilização de instrumentos categorizados como populares. Dentre suas experimentação, compôs o Concerto Carioca Nº1 para orquestra, violão elétrico e piano.
“Mas violão elétrico não é guitarra!”… Hoje em dia não, mas a palavra “electric guitar” era traduzida literalmente como violão elétrico lá pela década de 60! Este concerto, além de conter esta grata surpresa (gravada em 1961 por ninguém menos que Zé Menezes), ainda contém a utilização de naipe de saxofones, surdo, reco-reco, pandeiro, entre outros instrumentos. Vale uma audição atenta, por seu conteúdo histórico e pela sonoridade que, ao fechar os olhos, remete às calçadas de Copacabana da época dos chapéus e bigodes bem aparados!
Também podemos ver abaixo um catálogo de 1960 que mostra como eram os famosos violões elétricos (fonte: website Giannini):
*Esta postagem segue o “fair use”, sendo realizada e divulgada somente para propósitos educacionais.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]
Muito legal seu artigo, Glauber!!!
Valeu
Muito obrigado Daniel!!! 😀